A visita do Imperador à Feira de Santana é fruto de algumas histórias lidas e ouvidas pelo professor Augusto Spínola sobre a presença de D. Pedro II no município de Feira de Santana, na Bahia, quando ainda era uma vila. Essas histórias foram acrescidas de algumas experiências de atividades escolares realizadas com alunos do 7º ano do ensino fundamental, estudando a história da cidade e da feira livre, e com alunos do 2º ano do ensino médio, quando, estudando o Segundo Reinado da história do Brasil, encontrou-se a desculpa que se procurava para falar da presença do imperador por essas bandas. Esses trabalhos realizados, levaram o autor a estudar e descobrir um pouco mais sobre a famosa chegada do imperador à Villa de Sant’Anna da Feira, no século XIX, quando a Corte esteve por três longos dias nessa vila e o local, de certa forma, transformou-se na capital do Brasil. Pedro, incialmente provocado a conhecer o país que existia além do Rio de Janeiro, interessara-se pelo comércio bovino na região e queria saber o que acontecia nesse lugarejo para que se vendesse tanto gado. Não sabia dos olhos d’água, das lagoas, dos rios… Tudo favorecia engordar e vender muito bem para Salvador e Cachoeira o gado que chegava de Minas, do Piauí e de tantos outros cantos do Brasil. Posteriormente, interessara-se pela gente: quem era esse povo? Quem era aquele sujeito vestido de couro que andava sempre a cavalo e aparecia com aquela lança, que lhe dava um ar de cavaleiro medieval, por todos os cantos da vila? Parecia um personagem extraído de alguma narrativa trovadoresca portuguesa! Quem era ele?!? Vamos descobrir isso e toda a dimensão dessa visita? Como a vila agiu para receber o imperador e como ela o tratou durante a passagem? Vamos à leitura, e boas discussões!