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Do colonialismo como nosso impensado
Autor: Eduardo Lourenço
Editora: Autêntica
Avaliação:
R$ 87,90 á vista
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Fora de estoqueCódigo: 9786559285846
Categoria: História Mundial
Descrição Saiba mais informações
Muitos leitores interessados em literatura e nos estudos da cultura portuguesa provavelmente já conhecem parte da obra de Eduardo Lourenço – filósofo, ensaísta, defensor da heterodoxia, desconstrutor de mitologias –, cujo pensamento se expande, com vivacidade e complexidade, por diversos campos do saber. Poucos, no entanto, tiveram a oportunidade de se deparar com este arquivo sobre o colonialismo, que esse autor foi construindo, vigorosamente, ao longo de sua extensa trajetória intelectual.
Talvez a maior qualidade desta coletânea resida em reunir textos de diferentes naturezas discursivas – ensaio, monólogo, artigo, confissão, rascunho –, produzidos entre o final da década de 1950 e a descolonização, a ressaca imperial e seus traumas, articulando-os por meio do inventivo conceito de "impensado". São escritos marcados por momentos de urgência histórica, em que o curso dos acontecimentos – verdadeiro aviso de incêndio – convocava sua intervenção crítica. Encontramos, aqui, uma leitura da violência política e simbólica que o fascismo e o colonialismo impuseram ao destino e à cultura portuguesa, com efeitos diretos sobre a crise da experiência colonial em África.
A Europa encontrava-se na fase de abandono dos modernos projetos coloniais, e Lourenço antecipava o que aconteceria, tempos depois, na Guerra Colonial em Angola, Moçambique e Guiné-Bissau, escrevendo textos que viemos a conhecer somente décadas mais tarde sob a rubrica dos Estudos Culturais ou Pós-Coloniais ou Decoloniais. Leiam este livro alertados de que há muito Brasil neste pensamento crítico de Portugal.
Sabrina Sedlmayer
Talvez a maior qualidade desta coletânea resida em reunir textos de diferentes naturezas discursivas – ensaio, monólogo, artigo, confissão, rascunho –, produzidos entre o final da década de 1950 e a descolonização, a ressaca imperial e seus traumas, articulando-os por meio do inventivo conceito de "impensado". São escritos marcados por momentos de urgência histórica, em que o curso dos acontecimentos – verdadeiro aviso de incêndio – convocava sua intervenção crítica. Encontramos, aqui, uma leitura da violência política e simbólica que o fascismo e o colonialismo impuseram ao destino e à cultura portuguesa, com efeitos diretos sobre a crise da experiência colonial em África.
A Europa encontrava-se na fase de abandono dos modernos projetos coloniais, e Lourenço antecipava o que aconteceria, tempos depois, na Guerra Colonial em Angola, Moçambique e Guiné-Bissau, escrevendo textos que viemos a conhecer somente décadas mais tarde sob a rubrica dos Estudos Culturais ou Pós-Coloniais ou Decoloniais. Leiam este livro alertados de que há muito Brasil neste pensamento crítico de Portugal.
Sabrina Sedlmayer
Páginas | 288 |
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Data de publicação | 30/06/2025 |
Formato | 23 x 16 x 1.3 |
Largura | 16 |
Comprimento | 23 |
Tipo | pbook |
Número da edição | 1 |
Classificações BISAC | HIS010000; HIS037070; POL010000; SOC002000 |
Classificações THEMA | NHTB; JBFH; JHB; QDTS |
Idioma | por |
Peso | 0.4 |
Lombada | 1.3 |
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