O velho milionário Nathan Josufus é um personagem enigmático. Ora dizem que é polonês, ora brasileiro, ora alemão. Seu império financeiro também é um mistério. Não enriqueceu especulando na bolsa, nem tem um patrimônio que frutificou de geração em geração. Como toda fortuna inexplicada, talvez venha do contrabando, quem sabe de uma participação no cartel de Medellín, de negócios com a Máfia. Talvez, também, do ouro dos nazistas. E agora ele está morrendo numa clínica em Paris, enquanto seu filho, o único herdeiro, se lança em manobras mirabolantes para mantê-lo vivo artificialmente. Tudo porque esse império, que inclui fabulosas minas de diamantes e até mesmo uma boate gótica em Paris, está ameaçado por um pequeno editor de obras esotéricas, a quem Josufus teria prometido, quando morresse, a totalidade de seus bens.