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O arroz de Palma
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Primeiro romance a abordar a imigração luso-brasileira no século XX, O arroz de Palma acompanha a trajetória de uma família ao longo dos anos em busca de um futuro melhor. Esta nova edição comemorativa em capa dura conta com apresentação e prefácio inéditos de Pedro Pacífico (Bookster) e João Almino.
Antonio, aos 88 anos, está preparando o almoço que será servido à família, finalmente reunida após muito tempo. Enquanto combina os ingredientes, vão se misturando em sua mente as histórias que Tia Palma, irmã de seu pai, lhe contava. A partir das lembranças deste personagem, Francisco Azevedo narra a saga de uma humilde família portuguesa que chega ao Brasil cheia de sonhos e projetos, e que aqui aprofunda raízes, cresce e dá frutos.
Tudo começa em 1908, no casamento dos pais de Antonio, José Custódio e Maria Romana, em Viana do Castelo, norte de Portugal. Os noivos saem da cerimônia sob “torrencial” chuva de arroz. “Eram punhados e mais punhados. Chuva branca que não parava.” O cortejo segue festivo, mas Palma permanece ali, feliz com tanto arroz espalhado pelo adro da igreja. Muito pobre, decide que aquele será o seu presente de casamento para o irmão e a cunhada. No cartão, escreve: “Este arroz – plantado na terra, caído do céu como o maná do deserto e colhido da pedra – é símbolo de fertilidade e eterno amor. Esta é a minha bênção.” Maria Romana ama o presente e chora comovida. José Custódio, ao contrário, sente-se ofendido. Diz que jamais há de comer um arroz sujo, catado do chão. Assim, ironias do destino, o presente, dado com tanto amor, resulta na primeira briga do casal.
Ao servir de fio condutor para o romance, como migalhas de pão jogadas no labirinto da memória, este presente abençoado torna-se fundamental na construção desta família, em seus dramas, conflitos e alegrias, sempre como um símbolo de união e de esperança de uma vida melhor para todos.
O arroz de Palma é marcado por uma escrita lírica, delicada, que emociona e comove. As mudanças sociais e culturais do Brasil também podem ser percebidas por quem acompanha os cem anos da história deste clã, mas é dentro da trama familiar que o autor envolve de vez o leitor, lembrando-nos de um tempo em que a família abrigava as pessoas. Um ideal que, portugueses ou não, todos nós herdamos.
“O romance, sem ser didático e através de personagens múltiplos e bem construídos, tem o mérito de evidenciar que o conceito de família, em vez de ser preciso e imutável, se renova. Que a família não é prato feito, é construção delicada, pois exige invenção no seu preparo difícil.” – João Almino no prefácio de O arroz de Palma.
“A escrita do autor encanta pelo seu tom poético e pela fluidez do texto, que criaram em mim um dilema: a vontade de continuar lendo e, ao mesmo tempo, o desejo de que o livro nunca terminasse. Foi com sua narrativa simples, mas extremamente saborosa, que Francisco Azevedo tem conquistado tantos leitores.” – Pedro Pacífico (Bookster) na apresentação de O arroz de Palma.
Páginas | 368 |
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Data de publicação | 18/08/2025 |
Formato | 22.5 x 15.5 x 2.1 |
Largura | 15.5 |
Comprimento | 22.5 |
Tipo | pbook |
Número da edição | 35 |
Classificações BISAC | FIC019000; FIC027000 |
Classificações THEMA | FB; FR |
Idioma | por |
Peso | 0.49 |
Lombada | 2.1 |